Suspeito pelo desaparecimento de grávida envolvido numa morte
Fernando Valente é o principal suspeito pelo desaparecimento de Mónica Silva, a grávida que está desaparecida na Murtosa, desde o passado dia 3 de outubro. Quase dois meses depois, a família desespera por notícias, cada vez mais convencidos que o desfecho será o pior que se possa prever.
A mulher, de 33 anos, saiu de casa na noite de 3 de outubro, depois de ter dito à mãe que se ia encontrar com Fernando Valente, o homem que ela dizia ser o pai do bebé que esperava, já no sétimo mês de gestação. Mónica saiu depois de jantar com as ecografias, para se encontrar com ele, facto confirmado também pelos dois filhos.
Certo é que Mónica não voltou mais a casa, depois desse momento. Há algumas semanas, depois de novas buscas domiciliárias e nas várias propriedades da família de Fernando Valente, o homem foi detido.
Porém, a mulher continua desaparecida. Tudo aponta para Fernando, por esta altura, e esta nem é a primeira tragédia a envolver o nome deste homem.
Em 2004, António Bastos, de 45 anos, morreu durante trabalhos numa obra pública, perto da florista da mãe de Fernando Valente. António ficou soterrado, após uma vala ter colapsado sobre ele.
A família da vítima mortal garante que isto só aconteceu devido à retroescavadora, que teria provocado o acidente. Máquina essa que estava a ser dirigida por um muito jovem Fernando Valente.
A família Valente foi mesmo condenada na morte de António Bastos, ou seja, foram considerados culpados por esta morte e foram obrigados a indemnizar a família da vítima. Porém, o valor seria ressarcido pelo Estado, por a família reclamar não ter esse dinheiro (na altura, os bens já estariam nas mãos de Fernando), segundo o ‘Notícias de Coimbra’.
“A viúva não esconde a dor e a revolta. Até porque duas crianças, de 3 e 10 anos, foram forçadas a crescer sem pai e a viveram muitas dificuldades, que duram até hoje”, pode ler-se ainda.