O Benfica carimbou o passaporte para as meias finais da Taça da Liga, onde vai disputar com o SC Braga um lugar na final, mas o jogo não foi isento de casos.
Vitória clara por 3-0, mas números que não retiram alguma polémica.
Nomeadamente dois lances que marcaram o jogo. Uma grande penalidade com que Otamendí inaugurou o marcador que está a dar muito que falar e um golo anulado ao Benfica por um fora de jogo de 1 cm.
Os dois lances foram revertidos pelo VAR que não teve uma noite fácil e que está a ser bastante criticado.
Pedro Henriques comentou os lances mais mediáticos deste Benfica – Tondela, e considerou errada a análise do lance da grande penalidade, aos 36 minutos.
“O VAR chama o árbitro para lhe mostrar inicialmente uma imagem parada onde a bola está a tocar no braço/cotovelo direito de Afonso Rodrigues. Como o braço está levantado e ligeiramente afastado do corpo dá margem para de forma objetiva se dizer que está em posição não natural. Mas a questão é que a dinâmica da jogada, mostra outra realidade, há um cabeceamento de Leandro Barreiro em cima do adversário, com a bola a um metro de distância, ou seja, um cabeceamento à queima, tecnicamente designado de bola inesperada. O jogador é surpreendido, havendo quase em simultâneo um choque entre ambos, tal era a proximidade. Na minha opinião e neste lance em concreto, acho que o futebol não espera que um penálti seja assinalado nestas circunstâncias. Dou como incorreta a decisão de se ter assinalado pontapé de penálti”, disse o antigo árbitro, agora comentador no jornal A Bola.
Já sobre o lance em que é anulado o 2-0 ao Benfica, por um fora de jogo milimétrico, aos 48 minutos, Pedro Henriques aceita a decisão, mas relembra que a tecnologia não será assim tão fiável.
“Golo anulado aos encarnados por fora de jogo. Lukebakio está um centímetro adiantado em relação a Remi Vita. Embora não seja uma tecnologia tão fiável como as do fora de jogo semiautomático, há que aceitar e validar como boa esta decisão”, comentou o ex-árbitro.