Matilde Ramos Pinto faleceu no fim-de-semana passado, após ser brutalmente atropelada quando aguardava, com a família, pelo autocarro na paragem, nos EUA.
A portuguesa de 38 anos não resistiu aos ferimentos, assim como o seu marido, Diego, de 40 anos, e os dois filhos, de um ano e meio e dois meses de idade.
O acidente causou o choque na comunidade local, já que testemunhas relatam o evento como assustador. Uma mulher de 78 anos, em excesso de velocidade e em contramão, foi atropelar e matar toda esta família, um casal luso-brasileiro que vivia nos EUA. A mulher encontra-se detida.
A família de Matilde já voou para os EUA para as diligências necessárias. De acordo com o jornal Correio da Manhã, esta portuguesa foi estudar representação para Londres, aos 18 anos, e trabalhava atualmente em Los Angeles, na produtora executiva de filmes RSA FILMS US, ela que já tinham inclusive, dirigido a RSA e a Black Dog Films London, em Londres.
O seu trabalho era muito admirado pelo “conhecimento integrado da cultura da empresa e uma capacidade comprovada de trabalhar de forma estratégica e criativa com o talento”, fosse na “área da publicidade, do conteúdo digital ou de vídeos musicais”, descreveu o presidente da empresa.
Matilde sonhou um dia em ser atriz, mas era atrás das câmaras que encontrou o seu lugar, o seu “papel no mundo do cinema”, como revelou a própria em entrevista.
Ficou conhecida pelo trabalho em “Medo Profundo” (2017), “Comboio Noturno para Lisboa” (2013), o “Jardim Especial” (2015) e uma “Uma curta-metragem sobre chapéus” (2015).Morreu aos 38 anos, quando estava em família, a celebrar o aniversário de casamento com o marido Diego, e os dois filhos. Iam visitar o zoo de São Francisco quando a tragédia aconteceu.