José Eduardo Moniz pode estar a levar a TVI novamente para a liderança nas audiências, mas durante as celebrações dos 31 anos do canal, o antigo vice-presidente do Benfica fez uma declaração polémica.
Ao seu lado, Cristina Ferreira deu uma gargalhada, mas a ‘piada’ não surtiu o mesmo efeito junto do universo portista.
O diretor geral da TVI teceu uma comparação entre zonas de guerra, onde têm morrido milhares de pessoas, com os arrufos da Assembleia Geral do FC Porto, dizendo que estes últimos foram os acontecimentos mais graves do último ano. Palavras que não estão a cair nada bem. Para uns, pela insensibilidade com que se destrata a vida humana dos milhões que sofrem com estas guerras. Para outros, pelo gozo gratuito ao FC Porto.
André Villas-Boas, candidato à presidência do F. C. Porto, e Francisco J. Marques, diretor de comunicação do clube, teceram fortes críticas a um comentário feito este domingo à noite por José Eduardo Moniz.
“Foi num ano em que estivemos presentes em alguns dos principais conflitos mundiais. Iraque, Afeganistão, Ucrânia, Palestina. E no maior de todos, a Assembleia Geral do F. C. Porto”, foi a graçola do antigo diretor do Benfica.
Villas-Boas, candidato à presidência do FC Porto, reagiu rapidamente nas redes sociais.
“Triste infelicidade ou triste figura? Um pedido de desculpas ao Futebol Clube do Porto, aos seus adeptos e simpatizantes é o mínimo que se deve exigir à direção da TVI pelo infeliz incidente a que acabamos de assistir. Fazer piadas circenses que desrespeitam profundamente a Instituição é lamentável e indigno de qualquer órgão de comunicação social que deve zelar pelo bem comum, respeito, equidade e transparência”, exigiu André Villas-Boas no Instagram.
https://www.instagram.com/p/C3gY96St1pJ/
Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, reagiu na rede social X, o antigo Twitter, com igual indignação.
“Eis até onde pode chegar a estupidez humana. Centenas de milhar de mortos e o Moniz, que desta vez não fugiu para o Brasil, a tentar fazer graçolas, marimbando-se para o sofrimento causado pela guerra. Triste TVI que é dirigida por gente que só vive para as revistas cor de rosa”, atirou J. Marques.