Fica sem efeito uma das possíveis pistas seguidas pela polícia, na investigação ao desaparecimento de Mónica Silva.
As amostras de sangue encontradas num tapete e num carro de Fernando Valente, principal suspeito, não correspondem a Mónica Silva e podem mesmo bater com a declaração de Rosa Valente, mãe do suspeito, que revelou tratar-se de sangue de peixe.
De acordo com o Jornal de Notícias, o sangue não é humano e poderá, então, confirmar-se essa versão.
Desta forma, fica mais difícil de provar as acusações contra Fernando Valente, que já se encontra em prisão domiciliária. Depois de ter estado em prisão preventiva durante algumas semanas, o suspeito teve a medida aliviada para cárcere domiciliário, para desgosto da família da grávida, que desapareceu a 03 de outubro, na Murtosa.
A investigação estava focada nessas pistas do sangue encontrado, durante as buscas a Fernando Valente. No entanto, daqui parece que não vão retirar nada que o ligue ao desaparecimento de Mónica, cujo corpo ainda não foi encontrado.
Fernando Valente continua a ser o principal suspeito, uma vez que a grávida teria revelado à família que se iria encontrar com ele, na noite em que foi vista pela última vez.
O empresário está indiciado de homicídio qualificado, profanação e ocultação de cadáver e de aborto agravado.