Continuam as revelações em torno deste caso tão misterioso e que tem marcado a atualidade noticiosa em Portugal, nas últimas semanas. Todos aguardam por notícias sobre Mónica Silva, a grávida que desapareceu na Murtosa, a 03 de outubro.
Infelizmente, a esperança de um desfecho feliz é cada vez mais inimaginável. Porém, há algumas semanas que a família aguarda apenas por poder fazer a despedida a Mónica, pedindo o corpo para as exéquias fúnebres.
Com um suspeito detido, emergem novas informações, que dão conta da possibilidade de haver cúmplices nesta história.
Fernando Valente, o homem detido preventivamente e principal suspeito, poderia não ter agido sozinho. Aliás, este facto estaria já a ser investigado há algum tempo pela Polícia Judiciária (PJ).
Em causa, o facto de telemóveis e carro do suspeito terem apresentado localizações diferentes, no mesmo momento, nas horas que se seguiram ao desaparecimento de Mónica, de 33 anos.
Agora, a família de Mónica aponta contra dois homens, de nacionalidade brasileira, que seriam funcionários do pai de Fernando Valente.
Alegadamente, a irmã da mulher desaparecida terá recebido uma foto de uma mulher loira, de costas, dias após o desaparecimento. Mais tarde, e de um número de telemóvel brasileiro, chegou o pedido de resgate, a exigir 500 €, em troca da mulher, que teriam escondido num barracão, e que estaria em risco de vida.
A família de Mónica partilhou estas informações com a PJ, e acredita que podem ter sido esses dois funcionários de Manuel Valente, pai de Fernando, a estarem envolvidos no rapto de Mónica, e que teriam tentado a extorsão.