PJ admite que exista cúmplice no desaparecimento da grávida da Murtosa.
Continuam as buscas pela grávida desaparecida no início do mês de outubro, na Murtosa, distrito de Aveiro. Família e autoridades desdobram-se na procura por Mónica Silva, de 33 anos, numa altura em que Fernando Valente, o principal suspeito, continua detido.
Porém, de acordo com a TVI, a Polícia Judiciária poderia estar em crer que existe outro suspeito. Em causa, um segundo telemóvel que foi encontrado na casa de Fernando Valente, durante as buscas domiciliárias, e onde as autoridades encontraram vários contactos do suspeito com Mónica. Fernando Valente tinha tentado ocultar este telemóvel das autoridades.
O último contacto com o telemóvel de Mónica, teriam sido vários nesse dia, mas o último foi por volta das 21h00, que foi a hora em que esta grávida, de sete meses, deixou a casa, para, alegadamente, se ir encontrar com Fernando, que seria o pai deste terceiro filho, que ela esperava.
Depois das 21h00, não houve mais nenhum contacto deste telemóvel, o que leva a crer que eles se encontraram mesmo, depois dessa hora, pessoalmente.
Quanto aos sinais do telemóvel de Mónica, foi detetado o sinal a cerca de 800 m de casa, nessa noite de 03 de outubro. Depois, o telefone foi desligado, mas seria ligado, novamente, durante a madrugada de dia 04 e, depois, pelas 16h00 desse dua seguinte, foi detetado a 400 quilómetros de distância, em Cuba, no Alentejo, localidade, onde Fernando Valente tem propriedades.
A família de Mónica acredita que ele terá ligado, novamente, o telemóvel de Mónica, para apagar mensagens de Facebook, que teriam trocado. Ou seja, uma tentativa de apagar provas.
No entanto, enquanto o telefone de Mónica deu sinal a 400 km de casa, o mesmo não aconteceu com os de Fernando, o que leva as autoridades a pensarem na possibilidade de haver um segundo suspeito neste crime. O homem poderia ter tido ajuda.