O corpo de Mónica Silva, grávida de sete meses que desapareceu na Murtosa, não foi encontrado no poço onde a família suspeitava que poderia estar, mas os familiares vão continuar as buscas.
Filomena Silva, a tia de Mónica Silva e porta-voz da família da vítima, afirmou ao final da tarde desta sexta-feira que, por volta das 18.30 horas, deram por encerradas as buscas, dado que “vasculharam tudo, mas não estava lá o corpo da Mónica”.
O poço, situado num antigo terreno agrícola na Murtosa, concelho do distrito de Aveiro, já tinha sido vistoriado há uma semana pela Brigada de Homicídios da Polícia Judiciária de Aveiro e pelos Bombeiros Voluntários da Murtosa, sem resultados.
O principal suspeito é Fernando Valente, que teve um caso com a desaparecida. Este homem sempre negou ser o pai do bebé de Mónica, dizendo que só se tinha encontrado uma vez com ela. Isto apesar de algumas testemunhas garantirem que havia uma relação entre ambos, e que ele chegou a ir buscá-la ao trabalho e que se encontravam numa casa, na Torreira.
Foi colocado em prisão preventiva, no passado sábado, por ordem de uma juíza do Tribunal de Instrução Criminal de Aveiro. O arguido está indiciado pelos crimes de homicídio, profanação de cadáver e aborto agravado.