A noite de segunda-feira, 13 de novembro, envergonhou muitos associados e adeptos portistas, pelos confrontos verificados, durante a Assembleia Geral. Muitos culpam os Super Dragões por terem criado oposição violenta e coerciva, às vozes dissidentes da atual estrutura portista.
Por isso, foi lançada uma petição, a pedir a saída de Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, de sócio do FC Porto.
“Entendo que a preservação dos valores éticos, morais e desportivos é essencial para a prosperidade e reputação do Futebol Clube do Porto. Infelizmente, as ações do Sr. Fernando Madureira têm levantado sérias preocupações em relação a esses princípios.
Com base nos motivos expostos, solicito a Vossa Excelência José Lourenço Pinto, Presidente da Mesa da Assembleia Geral do FC Porto, que convoque uma Assembleia Geral Extraordinária para que os sócios possam deliberar sobre a destituição do Sr. Fernando Madureira como membro do Futebol Clube do Porto”, podia ler-se na petição, que recolheu mais de 12.000 assinaturas.
No entanto, a mesma petição já foi cancelada por motivos de “segurança do autor”. O autor da petição alegou temer pela sua segurança, daí ter cancelado a petição. “Esta petição será encerrada definitivamente por questões de segurança do autor”, podia ler-se na plataforma da petição pública.
Lembrar que, apesar deste tipo de petições poder reunir muitas assinaturas, a destituição de sócios do FC Porto é da competência do Conselho Fiscal e Disciplinar do clube. Aliás, de acordo com o jornal O Jogo, apenas os sócios de categoria sénior podem levar um requerimento destes, um pedido de destituição de um sócio, a debate ao Conselho Fiscal.