Foi uma noite difícil para os associados do FC Porto, que assistiram a confrontos físicos, durante a assembleia geral extraordinária (AGE), para deliberar sobre os novos estatutos do clube azul e branco. A reunião teve mesmo de ser suspensa e reagendada para a próxima segunda-feira, 20 de novembro.
André Villas-Boas, futuro candidato à presidência do FC Porto, reagiu, com pesar, aos incidentes verificados, que impediram que a reunião decorresse com normalidade.
“Um dos dias mais negros da história do FC Porto. Sem vergonha, sem escrúpulos, sem respeito nenhum pelos Associados deste grande Clube. Dia 20 de Novembro os Sócios marcarão de novo presença. O FC Porto precisa de se encontrar nos seus princípios, nos seus valores e nas suas bases. O que se passou hoje não poderá nunca voltar a repetir-se”, reagiu Villas-Boas, no Instagram.
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E Jorge Costa, mítico capitão do FC Porto, respondeu ao comentário do futuro candidato, lamentando o sucedido, e demonstrando, claramente, a sua opinião sobre os incidentes.
“Este não é o FC Porto que defendi com alma e coração durante anos. Respeito pelos sócios e pelo clube!”, pediu Jorge Costa, na resposta à publicação de André Villas-Boas.
“Finalmente uma das maiores figuras e símbolos da história do FC Porto, a condenar o atentando à democracia que se passou ontem. Eterno capitão. O último capitão europeu portista!”, “Precisamos de pessoas livres e com espírito crítico como tu, eterno capitão. Espero que um dia possas voltar a fazer parte do clube e ter uma voz ativa nesta instituição que todos amamos”, ou “Precisávamos era que pessoas como tu voltassem ao nosso clube, aliás, ainda hoje não percebo o porquê do Jorge não estar a trabalhar no nosso clube. Fui a Sevilha com a camisola n 2 vestida, o nosso capitão”, são alguns dos comentários, em reação à declaração de Jorge Costa, campeão europeu pelo FC Porto, em 2004.