António Costa apresentou o pedido de demissão de funções, ao Presidente da República, no âmbito da investigação a que está a ser sujeito. Um escrutínio, relacionado com os negócios do hidrogénio e do lítio, que leva o primeiro-ministro a resignar de funções, uma decisão que está a ser comentada pelos partidos.
“Era fundamental que António costa assumisse a culpa não só a investigação em causa, mas das pessoas que o rodeavam de factos muito graves. Já não havia condições para António Costa manter funções como primeiro-ministro”, reagiu Rui Rocha, líder da Iniciativa Liberal, que não vê outra solução do que a dissolução da Assembleia da República e, consequentemente, eleições antecipadas.
“O Iniciativa Liberal garante que traz soluções para o país crescer e um País para os jovens terem gosto para estudarem, morarem e crescerem”, acrescentou ainda.
Rui Tavares, do Livre, espera poder contribuir para resolver esta situação. “Espero que quando o Livre for chamado para com o Presidente da República discutir a situação nacional e depois ouvir o concelho de estado haja conformidade para a tomada de decisões”, disse sem antecipar umas eleições, decisão que caberá a Marcelo Rebelo de Sousa.
“O Livre não é um partido incendiário, sobretudo quando uma situação já incendeia o país. Não há nenhuma situação que o povo não possa gerir. É importante ouvir os outros partidos, o Presidente da República e sobretudo os cidadãos, da forma mais ampla possível”, finalizou Rui Tavares.
André Ventura reagiu, de forma mais caustica, a exigir eleições. “Não havia margem para que António Costa continuasse a governar Portugal sendo suspeito de um negócio tão grave”, começou por dizer, antes de pedir a Marcelo que “inicie os procedimentos necessários para haver eleições antecipadas. É um momento de darmos ao país um sinal de confiança e algo para acabar com esta desgovernação política. Qualquer outra solução sem ser eleições será um agudizar da situação”, afirmou o líder do Chega, nas primeiras reações ao pedido de António Costa.