Há novas informações sobre o presumível homicida de Susana Gravato, a vereadora de Vagos, que faleceu na terça-feira passada, 21 de outubro, ao que tudo indica baleada pelo próprio filho.
O rapaz, de 14 anos, já foi interrogado e encontra-se internado, em regime fechado, num centro educativo. Para já, a medida é preventiva, mas confirmando-se o que parece mais certo, que foi mesmo ele a balear a mãe, deverá ficar neste regime fechado durante três anos que será o período máximo para menores de 16 anos.
Muito se tem falado sobre este rapaz, descrito como sendo bastante calmo, inserido numa família e meio estruturado, sem quaisquer sinais de agressividade, entre as partes. Porém, há agora um detalhe que está a ser trazido para a equação.
A forma como o adolescente agiu durante o interrogatório, confessando tudo o que fez. Alvejou a mãe com dois tiros, remexeu a casa para parecer um assalto e escondeu a arma na campa dos avós paternos.
Esta forma de atuação leva os investigadores, a pensarem que o jovem possa sofrer de uma perturbação de foro mental. De acordo com o Jornal de Notícias, as atitudes do rapaz são compatíveis com sintomas obsessivos e compulsivos, podendo assim o jovem ter alguma perturbação mental obsessivo-compulsiva (TOC).
Há ainda relatos de populares, que descrevem que quando regressou a casa, o rapaz parecia “estar inquieto”, mas “aparentemente indiferente”. “Não o vi chorar”, disse ainda uma fonte.