É a notícia que está a deixar Vagos em choque, quanto mais se conhecem os contornos sobre a morte prematura de Susana Gravato, vereadora da Câmara Municipal de Vagos, aos 49 anos de idade.
A mulher estaria a falar ao telefone com uma amiga, quando se fez silêncio do outro lado da linha. A amiga voltou a ligar, mas sem sucesso. Acionou o marido de Susana, a alertá-lo sobre algo de errado.
Ao chegar a casa, o marido encontrou Susana Gravato com sangue, deitada no sofá e com um cobertor sobre ela, já em paragem cardiorrespiratória.
Ainda foi assistida e transportada para o hospital, onde viria a falecer. De acordo com as primeiras informações das autoridades, algumas divisões da casa terão sido remexidas. E é forte a possibilidade de envolvimento de terceiros. “Estamos em choque e consternados”, lamentou o presidente da Câmara, João Paulo Sousa, na primeira reação oficial a esta tragédia, que deixou a todos extremamente desolados.
Susana Gravato era natural de S. Salvador, mas vivia na Gafanha da Vagueira, concelho de Vagos. Era licenciada em Direito e militante do PSD desde 1994. Atualmente, era vereadora no executivo cessante (PSD), com os pelouros de Administração Geral, Ambiente, Proteção e Saúde Animal, Justiça (Reinserção Social, Violência Doméstica, Julgados da Paz e Apoio a Vítimas de Crime), Coesão Social e Maioridade e Saúde.