André Ventura esteve esta noite na TVI a dar uma entrevista depois do resultado muito positivo para o CHEGA nas legislativas.
Apesar das perguntas sempre algo traiçoeiras tanto de José Alberto Carvalho como de Sandra Felgueiras, Ventura esteve em grande nas respostas.
Eis algumas respostas muito importantes:
“Putin é um criminoso e um terrorista”
“Putin é um criminoso e um terrorista e nós devemos fazer tudo para apoiar a Ucrânia”, diz Ventura, sem hesitar. “Se a Ucrânia perder a guerra, nós todos perdemos a guerra.”
“O PSD tem medo de se nos der a mão, nós queremos o braço”
Polícias e pensões são dois temas que são fundamentais para o Chega e nos quais André Ventura exige um acordo com a AD. Cederia na pena perpétua, mas não cederia na ideologia de género.
“Estamos dispostos a fazer cedências”, diz Ventura, mas “o PSD tem medo de se nos der a mão, nós queremos o braço”.
Ignorar o Chega é “espezinhar um milhão de portugueses”
Ventura considera que é uma atitude de “soberba” ignorar a vontade de mais de um milhão de portugueses.
“Qual é o problema de se chegar a uma convergência para dar quatro anos de estabilidade aos portugues?”
“Se não querem sequer olhar para as nossas propostas, então isso não é pisar-nos, é espezinhar um milhão de portugueses. São eles [AD] os responsáveis pela ingovernabilidade, não sou eu.”
“Eu já fiz de tudo para dizer ao PSD que estou disponível para formar um governo estável. Mais só se eu me humilhar.”
“Ninguém quer andar de seis em seis meses em eleição”
“Apesar de ter mais de um milhão de votos, nós estamos disponíveis para nos sentarmos, contrariando provavelmente o que o nosso eleitorado quer, e dar um governo estável a Portugal” , afirma Ventura.
Por outro lado, “a AD prepara-se para levar o país para uma minoria” e viver numa total instabilidade.
“O que os portugueses estão a dizer é: governem os dois e entendam-se”
Para André Ventura, o que os portugueses disseram nas urnas foi: “governem os dois e entendam-se”. Por isso, espera que Luís Montenegro entenda a possibilidade de formar um governo de maioria de direita.