Alfredo Silva, o pai da grávida desaparecida na Murtosa, foi condenado a uma pena de prisão suspensa, de dois anos e dois meses. Em causa, um crime de tráfico de droga pelo qual estava acusado e sobre o qual até já se tinha confessado arrependido.
O pai de Mónica Silva admitiu o crime, disse que ao Porto buscar droga, que depois vendia na Murtosa. Alfredo confessou em Tribunal que o fez num momento mais difícil da sua vida, mas admitiu que estava arrependido pelos seus atos.
Alfredo Silva disse “estar arrependido e estar a passar por um período difícil. De vez em quando fumava erva e cocaína”, disse o pai da grávida desaparecida, revelando ao Tribunal de Aveiro que, por vezes, ia ao Porto buscar droga que transportava para a Murtosa.
A confissão e o arrependimento podem ter-lhe amenizado a pena. Ainda assim, estará os próximos dois anos e dois meses com uma pena de prisão em suspenso.
Alfredo Silva é o pai de Mónica Silva, a mulher que desapareceu na Murtosa a 03 de outubro do ano passado. Não se sabe nada sobre o paradeiro da grávida e a família desespera por notícias, enquanto a polícia tem um suspeito detido em prisão domiciliária. Fernando Valente está a ser apontado como o responsável pelo desaparecimento de Mónica, que seria a namorada e que estaria à espera de um filho seu.