A campanha da AD foi interrompida na manhã desta quarta-feira, quando um jovem interpelou os candidatos e atirou tinta verde sintética para cima de Luís Montenegro, candidato a primeiro-ministro de Portugal.
Este terá sido mais um ataque dos ativistas pelo clima e meio ambiente, que já não é a primeira vez que acontece, nomeadamente contra políticos, em Portugal, como noutras partes do globo.
Montenegro ainda prosseguiu, mas foi incapaz de retirar a tinta e teve mesmo de interromper a campanha. Este incidente aconteceu junto à Bola de Turismo de Lisboa e o rapaz foi imediatamente detido.
Luís Montenegro acaba de levar com um balde de tinta verde por parte de um maluco do clima.
Quando é que esta gente vai começar a pagar pelas consequências dos seus atos? Isto é uma vergonha autêntica. pic.twitter.com/Q9pMWNVW9G
— Gonçalo Sousa (@TopGoncaloSousa) February 28, 2024
O caso foi logo comentado no programa ‘Dois às 10’ e Cristina Ferreira partilhou a sua opinião, que será consensual para muitos. A apresentadora concorda com a causa, mas não com o método de protesto, até por esta forma de chamar a atenção ser crime.
“Esta é uma moda nos últimos tempos, em que alguém supostamente deveria estar a reivindicar coisas com as quais todos concordamos mas que o faz desta forma e eu, até hoje, não me foi fito o que é que acontece a estes jovens que fazem isto.
Não se pode reivindicar nada- isto é a minha opinião- agredindo e agindo desta forma porque isto são chamadas de atenção, a imprensa dá toda muito destaque, há pessoas que se riem muito porque se vê Luís Montenegro cheio de tinta mas eu gostava de saber porque é que aquele jovem acha que pode fazer isto sem ter qualquer tipo de consequência?
Eu tenho zero complacência. Isto não é ativismo nenhum, isto é só estupidez!”, disse Cristina Ferreira, indignada com mais um ato dos ativistas pelo clima.
Nos últimos meses, têm sido vários os atos semelhantes em todo o mundo, desde bloquearem estradas, colarem-se durante eventos desportivos ou outros espetáculos, atirarem sopa a obras de arte, danificar carros mais poluentes ou mesmo atirarem tinta contra os decisores políticos, numa tentativa clara de os chamar à ação.