É já esta segunda-feira, 05 de fevereiro, que Fernando Madureira será ouvido pelo juiz. O líder dos Super Dragões encontra-se detido desde a passada quarta-feira, já deveria ter sujeito ao prime iro interrogatório, mas um volte-face na investigação adiou esta primeira audição.
Em causa, estarão mensagens encontradas nos telemóveis dos vários detidos nesta Operação Pretoriano e com as quais o líder da claque do FC Porto deverá ser já confrontado, durante esta primeira inquirição.
De acordo com o jornal Correio da Manhã, várias mensagens no WhatsApp para planear o que aconteceu na Assembleia Geral (AG) do FC Porto, em novembro do ano passado.
O objetivo passava claramente por intimidar os apoiantes de Villas-Boas e dessa forma, recolher todo o apoio para Pinto da Costa. Os confrontos que ocorreram, o clima de insegurança vivido nessa noite terá sido preparado ao detalhe pelos Super Dragões, sob ordem de Fernando Madureira, que os lidera que tem deixado bem público o seu apoio a Pinto da Costa.
Algumas mensagens trocadas entre Fernando Madureira e Vítor Catão seriam mesmo a planear as agressões que mais tarde se verificaram na AG.
Madureira terá mesmo dito a Catão que ia recrutar elementos da claque para que nenhum sócio conseguisse votar contra a alteração dos estatutos. Do outro lado, Vítor Catão mostrou estar alinhado com as ideias e disponível para o que fosse preciso. Terá mesmo oferecido ajuda para ameaçar os jornalistas.
Estas mensagens foram encontradas no telemóvel de Vítor Catão que, ao contrário de Madureira, cedeu o seu código de acesso aos investigadores. Mas serão muitas mais as mensagens incriminatórias.