Francisco J. Marques deixou algumas críticas à diferença entre os cartões amarelos recebidos entre o FC Porto e o Benfica, decorridas que estão as primeiras 15 jornadas da Liga.
No Porto Canal, a análise esmiuçada sobre esses 56 cartões recebidos pelos dragões contra os 32 dos encarnados.
“Após 15 jornadas, o clube que vê, de longe, mais cartões amarelos é o FC Porto. Isto em jogos em que normalmente o FC Porto procura marcar golo e os adversários se defendem e jogam em contra-ataque. O mesmo comportamento que se vê nos jogos do Benfica. Mas repare-se na diferença: o FC Porto é o clube com mais amarelos (56), o que tem menos é o Benfica (32). É a consequência da pressão mediática, do condicionalismo que é feito permanentemente às equipas de arbitragem”, começou por explicar o diretor de comunicação do FC Porto, que visa dois jogadores em particular.
“Há 18 cartões amarelos, pelo menos, que o Benfica devia ter visto e não viu. Há dois jogadores que beneficiam de mais simpatia na avaliação dos lances: o João Neves e o António Silva. Nunca veem amarelo. Há um que até deu um pontapé na barriga de um adversário e nada. Isto não é normal. O anormal não é o FC Porto ter os 56 amarelos, o anormal é haver um clube que devia ter visto pelo menos mais 18 amarelos e nada. Falámos antes de doping financeiro, isto não sei se é doping, mas é uma vantagem, há uma equipa que beneficia de uma série de faltas que não dão amarelo. Não podemos fingir que estas coisas não acontecem. É preciso corrigi-las”, apontou Francisco J. Marques, no Porto Canal.