Continua o mistério em redor da intoxicação sofrida pela família, que deu entrada no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), a 09 de dezembro.
Inicialmente, foi revelada uma possível intoxicação alimentar a afetar os quatro elementos da família, pais e dois filhos.
A criança mais nova, de 7 anos, acabou por morrer por miocardite dois dias depois de ter entrado na unidade hospitalar. A mãe, que esteve no serviço de Medicina Intensiva do mesmo hospital, acabaria por falecer no dia de Natal, também por insuficiência cardíaca.
Entretanto, esta intoxicação tem sido investigada pelas autoridades e está já afastada a possibilidade de se tratar de intoxicação alimentar, como inicialmente se abordou.
Uma refeição de almôndegas reuniu algumas suspeitas, no início. Porém, os resultados da amostra da carne, assim como da autópsia do menino puderam afastar essa possibilidade.
Aliás, antes mesmo desse veredicto, já alguns especialistas viam como improvável que umas almôndegas compradas num supermercado pudessem afetar somente aqueles quatro elementos, uma vez que teriam sido vendidas a mais população, e não havia registo de queixas.
Por outro lado, o facto do coração ter sido mais afetado e não o sistema digestivo também afastava mais essa hipótese de intoxicação alimentar.
Entretanto, as análises revelam a presença de um “agente químico”, que teria causado a intoxicação. Segundo o jornal Público, a polícia avalia a possibilidade de um envenenamento. Porém, todo este processo ainda se encontra em segredo de justiça.