Já foi revelada a autópsia após a morte do menino de sete anos, que faleceu no dia 11 de dezembro, dois dias depois de ter dado entrada nos Hospitais de Coimbra, com sintomas de intoxicação alimentar.
A criança, a exemplo dos pais e do irmão mais velho, a dar entrada com esses sintomas, que lhe custariam a vida. A parte cardíaca foi afetada e a criança faleceu dois dias depois, por miocardite.
O pai e o irmão teriam alta hospitalar pouco depois, enquanto a mãe permaneceu durante duas semanas nos cuidados intensivos, com prognóstico muito reservado, e acabaria também por falecer, a 25 de dezembro. Ainda não se conhecem os resultados da autópsia, mas continua a investigação, para que se perceba o que aconteceu nesta família, a motivar uma tão grave intoxicação alimentar.
As autoridades estiveram na casa da família, a recolher várias amostras, mas sem qualquer conclusão. Inicialmente, uma refeição de almôndegas, cuja carne foi comprada num supermercado local, foi apontada como a principal suspeita, já que teria sido o ponto em comum dos quatro elementos desta família.
No entanto, houve sempre dúvida, até por não ter havido mais nenhuma queixa, e de ser um produto processado e que terá sido vendido a mais pessoas. Os resultados à amostra da carne também não revelariam qualquer problema.
De acordo com o jornal Correio da Manhã, a suspeita será agora sobre uma bateria, mas ainda sem certeza.
Lamentavelmente, também os resultados da autópsia do menino não revelam ainda o que lhe causou a morte. Não se sabe o que lhe provocou esta falência cardíaca. De lembrar que também foi a parte cardíaca que foi a causa da morte da mãe, de 48 anos.
A Polícia Judiciária continua a investigar.