Continua o mistério em redor do desaparecimento de Mónica Silva, a mulher, de 33 anos, que está desaparecida desde o passado dia 03 de outubro. Porém, vão emergindo novos pormenores que ajudam a compor o ponto de situação.
Agora, de acordo com o jornal Correio da Manhã, o suspeito Fernando Valente foi apanhado em contradição. Alegadamente, o homem revelou que estava em casa, no momento em que Mónica foi dada como desaparecida, negando ter-se encontrado com ela.
No entanto, o sinal do segundo telemóvel, que foi encontrado na sua casa, durante as buscas domiciliárias, parecem desmentir a versão de Fernando Valente, o suspeito, que se encontra detido.
Pois bem. Esse segundo telemóvel, que teria vários contactos com a grávida, teve sinal localizado
na Torreira, em Pesteiros, e em Vila Nova de Gaia na noite em que a mulher desapareceu. Ou seja, não estava em casa, como referiu no seu depoimento.
Os mesmos sinais são os detetados pelo GPS do carro do suspeito, também de acordo com o Correio da Manhã. O que indicam que o homem se tenha dirigido a Gaia, na noite do desaparecimento, lembrando que Mónica saiu de casa, pelas 21h00, depois de ter contado à mãe e aos filhos, que se ia encontrar com Fernando.
Ainda ligou ao filho mais velho, a dizer que estava a voltar para casa. Porém, nunca mais voltaria. O seu telemóvel foi, depois, desligado e só voltaria a ser localizado em Cuba, no Alentejo, no dia seguinte. Por essa altura, um dos dois telemóveis de Fernando Valente era ligado em Gaia, o que a polícia acredita ter sido uma manobra de distração, para não o ligar ao hipotético desaparecimento da grávida. A polícia acredita que pode haver um aliado de Fernando, neste caso.