De acordo com a família de Mónica Silva, a grávida desaparecida a 3 de outubro, na Murtosa, o telemóvel desta voltou a ser ligado, depois de ter perdido o sinal e quando a mulher já estava dada como desaparecida.
De acordo com Filomena Silva, tia de Mónica, o telemóvel da sobrinha voltou a ser ligado e deu sinal a partir de uma propriedade de Fernando Valente, o homem detido desde a semana passada, e que é o principal suspeito deste desaparecimento.
A família acredita que o homem voltou a ligar o telemóvel, para tentar limpar provas, nomeadamente mensagens no Facebook, que alegadamente teriam trocado.
De lembrar que este homem sempre negou ser o pai do bebé de Mónica, dizendo que só se tinha encontrado uma vez com ela. Isto apesar de algumas testemunhas garantirem que havia uma relação entre ambos, e que ele chegou a ir buscá-la ao trabalho e que se encontravam numa casa, na Torreira.
“Isto prova o que sempre dissemos. Alguém acedeu ao telemóvel e apagou conversas do Facebook da minha sobrinha”, disse Filomena, ao jornal Correio da Manhã.
Alegadamente, o sinal do telemóvel foi detetado, depois de Mónica ter desaparecido, em Cuba, no Alentejo, onde Fernando tem uma propriedade.
Entretanto, a PJ fez novas buscas no terreno. Terão encontrado um objeto em metal, que poderia ser o aparelho dentário da grávida, desaparecida há quase dois meses.