A família de Mónica Silva terá contratado uma equipa de investigação privada, na tentativa de encontrar a grávida de, de 33 anos, que desapareceu no início de outubro.
Depois das autoridades terem encontrado roupa de mulher perto de um poço, no último sábado, a família acredita que poderá estar lá depositado o corpo de Mónica Silva.
Já há várias semanas que a família se mostra sem esperança em rever Mónica com vida. E pedem apenas os restos mortais desta grávida, para as cerimónias fúnebres.
Com esse intuito, terão contratado, segundo o Correio da Manhã, uma equipa privada, para drenarem a água do poço e tentarem encontrar o corpo.
Este processo começou a ser feito pelos Bombeiros da Murtosa, GNR e PJ, que estiveram no local, mas os trabalhos foram interrompidos, por falta de luz natural, e numa altura em que um novo lençol de água teria dificultado os trabalhos.
As autoridades teriam encontrado essas peças de roupa de mulher, mas não confirmaram se pertenceriam a Mónica Silva.
Este poço fica perto de uma propriedade de Fernando Valente, o homem que a PJ deteve na semana passada, e que é o principal suspeito neste desaparecimento.
Entretanto, de acordo com a TVI, os inspetores da Judiciária encontraram novas pistas, que os levam até Fernando Valente, além dos relatos da família. Ao que parece, foi realizada uma limpeza profunda na casa onde o suspeito se costumava encontrar com Mónica, tendo sido encontrados vestígios de detergente desincrustante e soda cáustica no tal apartamento da Torreira, sobretudo na casa de banho, onde faltava um tapete.
Ora, um tapete foi encontrado numa carrinha Mercedes de Fernando Valente, numa outra casa, também propriedade da família. E esse tapete teria vestígios de sangue.