Ivo Lucas não levou a melhor no seu requerimento em Tribunal. O cantor e ator, que enfrenta o julgamento da morte da, então, namorada, Sara Carreira, como arguido, arriscando condenação por homicídio por negligência, pediu ao Tribunal, que ouvisse dois especialistas do Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária.
A estrela da SIC tentava ainda provar, quase três anos após ao acidente, e numa fase em que toda a prova já foi feita, provar que não circulava em excesso de velocidade.
De acordo com a acusação, Ivo Lucas estaria a circular a 130 km/h, essa é a velocidade estimada, no momento do acidente fatal, a 5 de dezembro de 2020, na A1, em Santarém.
Ivo acredita que não estaria a conduzir tão rápido e tentou, agora, fazer prova do mesmo. O ator da SIC alega que não foi considerada a margem de erro do velocímetro e da centralina e que, portanto, o carro poderia estar a deslocar-se a menos de 120 km/h, a velocidade máxima permitida em autoestrada, em Portugal. No entanto, a família Carreira considerou “inútil” ir buscar isso agora. E, de acordo com o jornal Correio da Manhã, o Tribunal concorda, e considera o pedido, realmente, “inútil”, rejeitando o requerimento de Ivo Lucas.
Assim, a 24 de novembro, já esta sexta-feira, as partes voltam a Tribunal, para a fase das alegações finais, neste processo que julga a morte da jovem Sara Carreira, em 2020, nesse trágico acidente de viação.