Francisco J. Marques reagiu aos incidentes na Assembleia Geral do FC Porto, na noite de segunda-feira, 13 de novembro. As imagens de violência envergonham o universo portista. Do cube, surgem também reações de vergonha.
No entanto, o diretor de comunicação portista não deixou de dar uma alfinetada ao rival Benfica, ao falar sobre o caos vivido entre os sócios portistas.
“O FC Porto tentou antecipar o melhor possível o que seria esta AG. Tínhamos três locais preparados. O local onde decorrem habitualmente as AGs, que costumam ter pouco mais de 100 pessoas. Tínhamos a tribuna VIP do Dragão, que poderia acolher cerca de 700 pessoas e ainda, caso a afluência assim o justificasse, o Dragão Arena. Ao contrário do que é habitual, as pessoas receberam pulseira para permitir a transferência dos trabalhos para outro local caso fosse necessário. Não vejo que fosse possível preparar isto de outra maneira”, começou por dizer J. Marques, no programa ‘Universo Porto da Bancada’, do Porto Canal, esta terça-feira, 14 de novembro.
“O que foi muito mau e nós todos que gostamos do FC Porto, ficamos… Nós preferimos perder por 5-0 do que acontecer o que aconteceu. Indigna. Nunca mais pode acontecer, sócios coagidos, sócios agredidos. É quase a ‘Benfiquização’ do FC Porto. Gozávamos com estas coisas que aconteciam no Benfica… No FC Porto temos uma tradição de pluralismo. Discordar não é crime. Agredir é. Estas coisas não podem passar em claro, temos de ser muito severos na apreciação moral destes comportamentos para que não mais se repitam. O FC Porto é um espaço de liberdade”, concluiu o diretor de comunicação do FC Porto sobre o assunto.
De lembrar que uma nova reunião foi agendada para a próxima segunda-feita, 20 de novembro, uma vez que esta não pode terminar, por causa do caos instalado.