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Os 7 grandes falhas do Benfica, Roger Schmidt e Rui Costa

correiodigital by correiodigital
29 de Outubro, 2023
in Desporto
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Problema é ‘grave’: Benfica com grande baixa antes do dérbi
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Diogo Luís, ex-jogador e comentador da CNN Portugal, fez uma excelente crónica no jornal ABola sobre a época do sport Lisboa e Benfica:

“1 – (Des)organização defensiva

Este é o primeiro pecado e aquele que deveria ter merecido maior atenção por parte de Roger Schmidt. No seu reinado, a equipa encarnada demonstrou sempre um ponto fraco: permite que os adversários explorem, com liberdade e tempo, o espaço existente entre a linha do meio-campo e o setor defensivo. Quando falha a primeira zona de pressão, a equipa fica muito exposta. Este é um problema que já existia na última época, mas que, este ano, está a ser exponenciado. Porquê? Porque a equipa perdeu capacidade de pressão coletiva ou organização na frente de ataque, algo que parecia estar bem rotinado no último ano. Outra justificação é que os adversários já conhecem a forma de trabalhar do Benfica e percebem como podem explorar este ponto fraco. Se os adversários percebem e exploram esta debilidade, a questão que devemos colocar é: por que motivo Schmidt não consegue melhorar o equilíbrio coletivo? Será que isto se resolve com a substituição direta de jogadores? Ou será que a equipa tem de melhorar os posicionamentos e a organização defensiva, tanto no momento de perda de bola, como em defesa posicional?

2 – Vlachodimos e expetativas

Este é outro aspeto que pode estar a ter influência na prestação do Benfica. Neste caso, não estão em causa a qualidade de Trubin ou as opções do treinador. O que está em causa é a forma como se justificou uma opção! A forma é importante, porque um balneário é composto por vários jogadores que entendem que devem jogar. A expressão nas costas dos outros vemos as nossas acaba por encaixar na perfeição. O treinador é soberano e podia ter decidido colocar Vlachodimos no banco, mas não da forma pública como o fez. Depois há ainda a gestão dos restantes jogadores. Repare-se em Morato: o Fulham ofereceu €25 M e demonstrou que o central iria ter preponderância num clube que joga numa grande liga. O Benfica recusou vendê-lo, com a justificação de que iria ser importante. A expetativa criada foi diferente do que está a acontecer e isso cria cisões. Não estou com isto a dizer que Morato deveria ser titular indiscutível, até porque António Silva e Otamendi estão bem, o que refiro é que o Benfica podia e devia ter três titulares que se pudessem revezar e evitar desgaste físico e emocional. Quanto melhores as opções, mais capacidade tem de ter o treinador para as gerir! Termino como comecei este ponto, a forma como se fazem as coisas faz toda a diferença na gestão de um balneário cheio de egos.

3 – Sucessão de Grimaldo

O Benfica já sabia que Grimaldo não ia continuar e teve tempo para ir ao mercado procurar uma boa solução. A opção recaiu em Jurásek. A expetativa é enorme, não só porque vem substituir um jogador que acrescentava muito em termos ofensivos, mas também pelo valor da transferência (€14 M). Refiro sempre que o caro ou barato depende do rendimento. Contudo, analisando as performances do jogador checo, vejo o seguinte: defensivamente não sabe fechar por dentro quando a bola está do lado contrário, tem muitos erros na abordagem de 1×1 pela forma como coloca os apoios. Ofensivamente não é um prodígio ou um jogador com uma técnica muito apurada e tem debilidades na receção de bola. Como ponto positivo, tem capacidade física para fazer todo o corredor e ainda é jovem, pelo que pode evoluir. A questão é que perante este cenário, e por €14 M, o Benfica deveria ter contratado uma solução efetiva e não um jogador que tem muito para melhorar, em vários aspetos. Aqui colocam-se as seguintes questões: perante estas características, o scouting do Benfica avalizou este jogador? Ou foi um pedido do treinador? Ou será que foi o presidente? A realidade é que Jurásek está a ser mais um problema, para todos, do que uma solução, incluindo para Roger Schmidt que não lhe tem dado a titularidade de forma regular e em jogos importantes.

4 – Saída de Gonçalo Ramos

Roger Schmidt teve o mérito de potenciar e fazer crescer Gonçalo Ramos. Apesar disso, internamente, muitos ainda desconfiavam do seu valor. A forma como o dossier foi gerido demonstra isso mesmo. Foi o único jogador de Seleção que não viu o contrato ser melhorado, mesmo tendo um enorme rendimento, o que demonstra o desejo que existia de vender o jogador. Analisando o plantel do Benfica, há três jogadores para a posição de avançado: Musa, que já estava no plantel e que demonstrou ser muito útil. Tengstedt, que custou €10 M e que nos faz questionar o motivo da sua aquisição, quando apenas teve uma época de nível interessante, no campeonato norueguês. Será que as caraterísticas que apresenta são assim tão interessantes e encaixam na forma como o Benfica pretende jogar, para ter sido feito um investimento desta dimensão? Foi o scouting, o presidente ou o treinador que identificaram este jogador? Será que vem fazer a diferença? Por último, Arthur Cabral, que custou €20 M mais €5 M em variáveis, que segundo consta são fáceis de alcançar. Para um investimento desta magnitude tem de haver uma base de avaliação que dê segurança a quem promove a contratação. As questões que se colocam são: será que eram estas as caraterísticas que o Benfica procurava? Mais uma vez, foi jogador do scouting, presidente ou treinador? Uma coisa é certa, a forma como o Benfica está a jogar não potencia as caraterísticas do jogador. Ou o treinador muda a dinâmica ofensiva ou a pressão sobre o atleta será bem maior…

5 – Comunicação

Este ano, com um contexto mais adverso, a comunicação de Roger Schmidt não tem sido tão assertiva, pelo contrário. Algumas declarações têm sido no mínimo estranhas, como aquelas em que referiu «é difícil fazer melhor que no último ano». Ora, no último ano o Benfica venceu o campeonato com dois pontos de vantagem e chegou aos quartos de final da Liga dos Campeões mas, na realidade, Nélson Veríssimo tinha conseguido o mesmo no ano anterior… sem o investimento considerável que foi feito esta época! A afirmação «os jogos mais importantes são contra o FC Porto» antes de um jogo da Liga dos Campeões é algo inexplicável. Foi também muito infeliz quando, no final do jogo com o Estoril, disse a um jornalista: «Acho que a minha abordagem foi correta, mas vamos esperar pelo momento em que seja treinador para saber como decidirá.» Tudo isto demonstra desnorte. A comunicação deve ser utilizada de uma forma inteligente e estratégica, de forma a retirar algo de positivo. Por outro lado, Rui Costa, com as suas declarações, criou uma enorme expetativa nos adeptos, ao ponto de reiterar o desejo de voltar a ser campeão europeu e de apanhar a onda positiva do último ano, à qual juntou as boas contratações de Kokçu ou Di María. A realidade é que é fundamental saber gerir as expetativas internas e externas, de forma a que a pressão não se torne insuportável em momentos mais delicados!

6 – custos operacionais

Os custos operacionais aumentaram €15 M, justificados pelo aumento dos Fornecimentos e Serviços Externos (de €67 M para €82 M)! Com o mandato de Rui Costa esperava-se inversão desta tendência e a realidade é que não só não foi invertida como ainda foi exponenciada. Se juntarmos um orçamento substancialmente superior no futebol e a saída precoce da Champions, não restará ao Benfica outra opção senão vender mais jogadores. O descontrolo faz com que a venda de um jogador, Gonçalo Ramos, já não chegue para alimentar a máquina e isso é muito preocupante e cria uma enorme pressão em todos. O rigor na gestão é fundamental para se atingirem resultados de forma consistente.

7 – Carta branca ao treinador

Depois da renovação de Roger Schmidt todos percebemos que o treinador encarnado ficou com poderes reforçados. Um clube deve confiar no seu treinador a 100 por cento. Deve criar com ele uma ligação de forma que todos unidos consigam atingir os objetivos. Contudo, num clube organizado e profissional, como é o caso do Benfica, um treinador nunca deve ter carta branca para decidir a estratégia do clube. Por dois motivos. Por um lado, o treinador está hoje mas amanhã pode não estar. Já o clube ficará sempre e tem de ter uma estrutura capaz de se manter coesa, independentemente do treinador que estiver no comando. O segundo motivo é que se as coisas correrem menos bem, em vez de contratar um treinador com um perfil definido, o clube vai procurar um salvador…”

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