É já está terça-feira, 24 de outubro, que começa o julgamento pela morte de Sara Carreira, no Tribunal de Santarém. De acordo com o jornal Correio da Manhã, nenhum dos arguidos, acusados pelo Ministério Público, por homicídio negligente, tem risco de ser condenado a pena de prisão efetiva.
Apesar da mesma estar estipulada na lei portuguesa, revela o Correio da Manhã, que tal não deverá acontecer, com nenhum dos réus. A assistir a tudo, estará o pai de Sara, Tony Carreira, para encerrar esta fase tão difícil e ter, finalmente, as respostas que tanto procura.
“Vou lá estar [no tribunal]. Sei que não vai mudar absolutamente nada, mas vou lá estar só para ouvir. Não vou com espírito de vingança. Só espero ouvir algumas verdades que me confortem e nada mais. Só espero que toda a gente saia em liberdade com a sua consciência e siga em frente”, disse o cantor português, de 59 anos, em declarações ao jornal Correio da Manhã.
Entre os arguidos, estão Paulo Neves, o condutor que seguia a 30 km/h na autoestrada, sem sinalização de marcha lenta, e com uma taxa de alcoolemia no sangue de pelo menos 1,18 g/l, e que foi abalroado pela fadista Cristina Branco, também acusada, por homicídio negligente.
A cantora não conseguiu travar, e impedir o acidente. Deixou o carro na faixa do meio e saiu com a filha, tendo assistido ao momento em que Ivo Lucas, o então namorado de Sara, que dirigia o carro, onde seguiam os dois, não se conseguiu desviar e teve esse terrível acidente, que vitimou Sara Carreira.
De acordo com os autos, Ivo Lucas seguia na faixa do meio, a cerca de 130 km/h, e não conseguiu evitar o forte embate com o veículo de Cristina Branco, com as consequências fatais que se conhecem.