Rúben Amorim viveu um jogo muito tumultuado, em Alvalade. O treinador do Sporting surpreendeu com o onze inicial, pouco depois começava a mexer na equipa, ao tirar Francisco Trincão aos 30 minutos de jogo e, no mais caricato de tudo, lançou Ricardo Esgaio aos 55 minutos, para o lugar de Bellerín, para quinze minutos depois o tirar de campo.
No final, o treinador foi confrontado com a suas opções, mas mostrou-se muito confiante. “Foi o que o jogo pediu. O Esgaio teve de sair, pedi-lhe desculpa, mas tenho de pensar na equipa. O Bellerín não tem muito ritmo de jogo, ficou cansado, fizemos a substituição e sofremos o golo. Olhando para as peças todas, onde tínhamos mais largura era com um extremo em vez de um lateral. Não estou preocupado com isso, a vida de treinador é mesmo assim. Quando ganhamos, as substituições e as ideias são todas boas, quando perdemos é ao contrário”, disse Rúben Amorim, durante a conferência de imprensa após a derrota dos leões, por 2-1 frente ao FC Porto.
Rodolfo Reis também se juntou aos críticos do treinador, depois da sua atuação. Porém, o comentador afeto ao FC Porto não questionou as suas decisões, mas sim a forma como ele as geriu depois. O antigo jogador do FC Porto não entende estes constantes pedidos de desculpa do treinador do Sporting.
“O Esgaio todos queriam que marcasse o penálti, até o treinador atirou a água para o chão. Marca o Pote. E ele pediu desculpa ao Pote. Hoje volta a pedir desculpa, porque tirou o Esgaio. O treinador toma as opções e anda a pedir desculpas. Mas o que é isto? Isto é liderança? Não. No balneário vai dizer porque tirou e acabou. Era o que faltava”, disse Rodolfo Reis, na CMTV, antes de anunciar o fim de linha de Esgaio no Sporting.
“O Esgaio acabou no Sporting. Ele hoje enterrou totalmente o Esgaio no Sporting”, disse ainda o comentador Rodolfo Reis, na CMTV.